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Gero 2014 – 5 e 6 de Setembro

XV Simpósio anual do serviço de geriatria do HC FMUSP

XXXII Curso de atualização em geriatria e gerontologia

XI Encontro para o Envelhecimento Saudável

Centro de Convenções Rebouças- SP

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CIAD 2013 – 8 a 10 de Novembro

Trajetória do CIAD nos últimos cinco anos

O CIAD – Congresso Brasileiro de Assistência Interdisciplinar se encontra em sua 12ª edição e se firma, ao longo desses anos, pela sua capacidade de reunir profissionais com interesses comuns, em que se fundem várias experiências e se introduzem diferentes saberes específicos, que juntos constituem-se em um mosaico mais do que apropriado ao entendimento da prática assistencial interdisciplinar. A prática é dinâmica e contextualizada, sendo somente possível reformulá-la a partir do conhecimento, que nasce exatamente da leitura crítica do dia a dia, respaldada pelos conceitos técnico-científicos e norteada pelos preceitos éticos e legais, e ainda, por uma constante reflexão.

E, acreditando que saúde é uma síntese de uma multiplicidade de processos, não apenas biológicos, mas também, e talvez principalmente, ambientais, humanos e sociais, políticos e econômicos dos países, procuramos neste norte o desenho do CIAD a cada ano.

Nesta edição não será diferente, o CIAD buscará propiciar aos congressistas a oportunidade de aprender e vivenciar assuntos e discussões importantes na construção e na estruturação das idéias, atitudes, processos e procedimentos na Atenção Domiciliar.

Reforça ainda, sua posição de referência, sua capacidade e disposição de multiplicar, entre os profissionais de todo o país, as melhores práticas e conhecimentos acerca da assistência domiciliar.

Temas das cinco últimas edições:

CIAD 2008 – VII Congresso Brasileiro Interdisciplinar de Assistência Domiciliar, realizado nos dias 26, 27 e 28 de setembro de 2009

Tema: A Poética do cuidado nos três níveis de atenção: visita, atendimento e internação domiciliar.

CIAD 2009 – VIII Congresso Brasileiro Interdisciplinar de Assistência Domiciliar, realizado nos dias 06,07 e 08 de novembro de 2009.

Tema: Atenção Domiciliar: fotografias – o cuidado domiciliar “focado” na infância, maturidade e velhice.

CIAD 2010 – IX Congresso Brasileiro Interdisciplinar de Assistência Domiciliar, realizado nos dias 19,20 e 21 de novembro de 2010.

Tema: Cuidados em cena: atenção Domiciliar ao paciente, família e domicílio.

Nesta edição foi lançado pelo NADI – Núcleo de Assistência Domiciliar Interdisciplinar – ICHC/FMUSP o livro “Assistência Domiciliar: uma proposta interdisciplinar” Editora Manolle.

CIAD 2011 – X Congresso Brasileiro Interdisciplinar de Assistência Domiciliar, realizado nos dias 18,19 e 20 de novembro de 2011

Tema: “Compondo” a Atenção Domiciliar: harmonia, ritmo e melodia – instrumentos e letra no cuidado em domicílio.

CIAD 2012 – XI – Congresso Brasileiro Interdisciplinar de Assistência Domiciliar, realizado nos dias 09,10 e 11 de novembro de 2012.

Tema: Atenção Domiciliar: contando histórias.

Nesta edição foi lançado o livro “Contando Histórias”, que reúne histórias enviadas por profissionais que atuam na Atenção Domicilia nas diversas regiões do Brasil. Foi lançado também, pelo Ministério da Saúde – Programa Melhor em Casa, o primeiro volume do Caderno de Atenção Domiciliar. Ainda no evento, foi realizada pela ABDIM – Associação Brasileira de Distrofia Muscular, no Salão Nobre, exposição de trabalhos dos pacientes daquela Instituição.

CIAD 2012 – de 09 a 11 de Novembro

Atenção domiciliar: Contando histórias
Mitos, lendas e FATOS do cuidado em domicílio.

A cultura brasileira constitui-se em uma somatória das expressões de outros povos, outras épocas e também de outras regiões, que garantem a esta um modelo único. Único na sua formação, único na sua expressão…

As histórias nos embalam desde sempre… Eternamente nos formam e conformam na tentativa de explicar o inexplicável, de embalar os sonhos, amenizar pesadelos, desculpar culpas, justificar buscas, contemplar conquistas, abafar derrotas…

A vida é sonho, nos afirma Calderon de La Barca. Para Joseph Campbell: dizem que o que todos procuramos é um sentido para a vida. Não penso que seja assim. Penso que o que estamos procurando é uma experiência de estar vivos, de modo que nossas experiências de vida, no plano puramente físico, tenham ressonância no interior do nosso ser e da nossa realidade mais íntima, de modo que realmente sintamos o enlevo de estar vivos. E é disso que se trata [o mito], afinal, e é o que essas pistas nos ajudam a procurar, dentro de nós mesmos. Já para Mircéa Eliad: a recordação é para quem esquece…

Ás histórias da tradição oral indígenas somou-se as portuguesas e africanas em uma composição coletiva, em uma espécie de caleidoscópio. Caleidoscópio este que, apesar de nem tão colorido e nem tão harmonioso, devido à dominação/exploração vigentes, foram capazes de trazer novas nuances às explicações sobre a realidade vivida e/ou imaginada.

Seja através dos mitos, lendas, histórias fantásticas, de cordel, contos ou “causos”, o cotidiano ou o fantástico sempre nos é relatado de forma a se fixar na memória, para fazer sentido, para ter e produzir significado com o intuito de ser propagado e se constituir como história. História de um povo, de um lugar, de um grupo, de uma família, de um indivíduo.

Tão mais conhecida e eterna se tornará quanto mais comum e incomum se tornar… Comum por ser capaz de tocar profundamente a cada um de nós; incomum por ser única no exemplo e na mensagem que revela.

Assim é a assistência domiciliar. Nada é mais cotidiano e comum que o ambiente domiciliar. Mas também nada é mais particular e “incomum” que a casa de cada um de nós.

É nela que construímos nossas histórias que darão sentido às nossas vidas, sejam estas, histórias e vidas, simples ou fantásticas.

Adentrar ao domicílio para qualquer ação é penetrar em um mundo particular permeado de histórias belas e tristes, doces e às vezes, trágicas, comuns e especiais. É passar a fazer parte dessa história, seja como ator ou expectador, seja como narrador ou figurante…

Na história contada por Calderon de La Barca a vida só existe se for compartilhada, do contrário constitui-se somente em sonho particular; sonho que enleva, encanta, mas que enlouquece.

A Caixa de Pandora, mito clássico grego, nos conta como surgiram os infortúnios que acometem a humanidade: as dores, a inveja, a violência, a morte, as doenças, mas também a esperança. E é fundamentalmente disso que trata: porque ainda somos capazes de manter a esperança quando tudo parece ruir ao nosso redor.

José Saramago, no Conto da Ilha Desconhecida nos incita a pensar: tudo já é conhecido?  “(…) é deste modo que o destino costuma comportar-se conosco, já está mesmo atrás de nós, já estendeu a mão para tocar-nos o ombro, e nós ainda vamos a murmurar, Acabou-se, não há mais o que ver, é tudo igual.” Qual o caminho para o desconhecido? Porque percorrê-lo se tudo o mais parece ser conhecido? “(…) é necessário sair da ilha para ver a ilha, não nos vemos se não nos saímos de nós, Se não saímos de nós próprios.”

O conhecimento trazido pelas ciências não pretende negar os mitos ou anular as histórias lendárias, mas baseado na eterna dúvida, na imortal curiosidade humana demonstrar que há outras maneiras de conhecer e explicar essa mesma realidade, basta que sejamos capazes de duvidar do que julgamos entender, do que aceitamos como verdade absoluta. Essa outra forma de conhecer os fatos na qual a ciência se baseia pressupõe pesquisas, métodos, teorias; sendo o ambiente domiciliar hoje um profícuo campo de construção de novos saberes.

Mitos, Lendas e FATOS serão contados e ouvidos no CIAD 2012 que se quer, como sempre, constituir-se em uma junção de experiências dos mais diferentes lugares brasileiros; realidade coletiva, assim como é coletiva a nossa história cultural, assim como é coletivo o nosso jeito particular e único de se apropriar das experiências de outros povos dando a estas uma nova leitura, um novo olhar, uma nova maneira de expressar o que aprendemos.

Venha participar do CIAD 2012. Traga sua história de cuidado domiciliar, conte-nos suas histórias de atenção e assistência na casa do outro e ouça as que teremos pra lhes contar…

Colecionamos histórias para reescrever a nossa realidade; colecionamos histórias para aprender com o outro, para ensinar ao outro; colecionamos histórias no intuito de provarmos, pra nós mesmos e para os demais que nos rodeiam, o quanto somos “comuns” e ao mesmo tempo, o quanto somos únicos.

CIAD 2011 – 18 a 20 de Novembro

De 18 a 20 de Novembro de 2011, o Núcleo de Assistência Domiciliar Interdisciplinar do Instituto Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (NADI-ICHCFMUSP), a Fundação Faculdade de Medicina e o Instituto Racine realizam, no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo (SP), o CIAD 2011 – 10º Congresso Brasileiro Interdisciplinar de Assistência Domiciliar (CIAD).

O CIAD 2011 reunirá congressistas vindos de todos os Estados do Brasil que, em três dias de atividades, poderão trocar as mais diferentes experiências relacionadas à assistência domiciliar sob a perspectiva dos setores público e privado, tendo o paciente, as famílias e os cuidadores e o domicílio como foco dos cursos, palestras, painéis, mesas-redondas e atividades direcionadas aos profissionais da saúde que atuam em assistência domiciliar, principalmente enfermeiros, médicos de diversas especialidades com destaque para a geriatria, nutricionistas, assistentes sociais, farmacêuticos, dentistas, fisioterapeutas, entre outros. Este intercâmbio de idéias se concretiza também por meio da apresentação de trabalhos (pôsteres), além de estandes abertos à visitação.

CIAD 2010 – 19 a 21 de Novembro

Cuidados em Cena: Atenção Domiciliar ao Paciente, Família e Domicílio

Em 1895, os Irmãos Lumière inauguram uma fase mágica no mundo da arte. O antigo cinematógrafo, responsável pela comoção do público que assistiu à primeira exibição das “imagens em movimento”, dava os primeiros passos ao que hoje nos é familiar: a arte imitando a vida nos mais variados filmes e documentários disponíveis desde então.

Seja nas imensas telas de cinema, seja na tranqüilidade do lar, as cenas retratadas ainda nos encantam, nos fazendo refletir e sonhar sobre realidades vividas ou somente sonhadas, sobre problemas enfrentados ou nem ao menos pensados, sobre fatos cotidianos e sobre tramas inimagináveis… Enfim, o cinema, tem o poder de, através da união de tecnologia, movimento e emoção, nos contar uma história que por alguma razão nos toca, seja por simples divertimento, pela comoção que causa, pela reflexão trazida ou pelo medo ou dor que nos faz pensar/sentir e ir construindo nosso conhecimento, alimentando nossa vida.

O cuidado, nessa perspectiva é também uma arte. Tanto porque requer técnicas e procedimentos apropriados, quanto por traduzir sentimentos e emoções.

Cuidados em Cena: Atenção Domiciliar ao Paciente, Família e Domicílio

Em 1895, os Irmãos Lumière inauguram uma fase mágica no mundo da arte. O antigo cinematógrafo, responsável pela comoção do público que assistiu à primeira exibição das “imagens em movimento”, dava os primeiros passos ao que hoje nos é familiar: a arte imitando a vida nos mais variados filmes e documentários disponíveis desde então.
Seja nas imensas telas de cinema, seja na tranqüilidade do lar, as cenas retratadas ainda nos encantam, nos fazendo refletir e sonhar sobre realidades vividas ou somente sonhadas, sobre problemas enfrentados ou nem ao menos pensados, sobre fatos cotidianos e sobre tramas inimagináveis… Enfim, o cinema, tem o poder de, através da união de tecnologia, movimento e emoção, nos contar uma história que por alguma razão nos toca, seja por simples divertimento, pela comoção que causa, pela reflexão trazida ou pelo medo ou dor que nos faz pensar/sentir e ir construindo nosso conhecimento, alimentando nossa vida.

O cuidado, nessa perspectiva é também uma arte. Tanto porque requer técnicas e procedimentos apropriados, quanto por traduzir sentimentos e emoções.
Só cuidamos do que de alguma forma nos é significativo, do que faz sentido e, principalmente, do que nos encanta. Nesse caso, a técnica e a prática cotidianas são somente instrumentos para que o objetivo maior seja alcançado: cuidar do outro o mais adequadamente possível.

A técnica pela técnica, a prática pela prática, alienam. A técnica, embasada teoricamente; a prática, refletida, práxis, são o que verdadeiramente produzem movimento e determinam as ações do cuidado efetivo.

No domicílio isso é particularmente marcante. Ação e reflexão, técnica e teoria, prática e cientificidade devem estar alinhadas tendo como cenário a residência do paciente e as possibilidades e limites por ela impostos.

Paciente, família/cuidador e domicílio são os focos do cuidado em AD. Se o paciente constitui-se como o sujeito para o qual toda ação é focada, seus cuidadores e sua casa são coadjuvantes, demandando ações específicas. Se um filme não se concretiza com somente um ator, a assistência domiciliar também não se realiza de forma apropriada se o enfoque não for extensivo aos demais envolvidos.

Entender essa realidade, nela atuar e, construir conhecimento a ser repassado: essa é a grande busca de quem permanece “encantado” pela AD.

No olhar de Chaplin: O assunto mais importante do mundo pode ser simplificado ao ponto em que todos possam apreciá-lo e compreendê-lo. Isso é – ou deveria ser – a mais elevada forma de arte.

Nesse intuito o CIAD 2010 convida a todos a participarem de uma nova experiência: refletir sobre a AD através do diálogo firmado entre a 7ª arte, a experiência de quem faz do atendimento domiciliar sua prática cotidiana e, as teorias imprescindíveis para que a práxis se efetive. Venha, como expectador/ator, conferir conosco: a arte imita a vida ou a vida imita a arte?

Só cuidamos do que de alguma forma nos é significativo, do que faz sentido e, principalmente, do que nos encanta. Nesse caso, a técnica e a prática cotidianas são somente instrumentos para que o objetivo maior seja alcançado: cuidar do outro o mais adequadamente possível.

A técnica pela técnica, a prática pela prática, alienam. A técnica, embasada teoricamente; a prática, refletida, práxis, são o que verdadeiramente produzem movimento e determinam as ações do cuidado efetivo.

No domicílio isso é particularmente marcante. Ação e reflexão, técnica e teoria, prática e cientificidade devem estar alinhadas tendo como cenário a residência do paciente e as possibilidades e limites por ela impostos.

Paciente, família/cuidador e domicílio são os focos do cuidado em AD. Se o paciente constitui-se como o sujeito para o qual toda ação é focada, seus cuidadores e sua casa são coadjuvantes, demandando ações específicas. Se um filme não se concretiza com somente um ator, a assistência domiciliar também não se realiza de forma apropriada se o enfoque não for extensivo aos demais envolvidos.

Entender essa realidade, nela atuar e, construir conhecimento a ser repassado: essa é a grande busca de quem permanece “encantado” pela AD.

No olhar de Chaplin: O assunto mais importante do mundo pode ser simplificado ao ponto em que todos possam apreciá-lo e compreendê-lo. Isso é – ou deveria ser – a mais elevada forma de arte.

Nesse intuito o CIAD 2010 convida a todos a participarem de uma nova experiência: refletir sobre a AD através do diálogo firmado entre a 7ª arte, a experiência de quem faz do atendimento domiciliar sua prática cotidiana e, as teorias imprescindíveis para que a práxis se efetive. Venha, como expectador/ator, conferir conosco: a arte imita a vida ou a vida imita a arte?